quarta-feira, 23 de setembro de 2009

"A individualização do individuo moderno gera sistemas individuais proprios assistemáticos"

A tese de Doutorado de J.V.Cardoso, Phz em teoria comportamenta aplicada a individualização assimetrica do individuo individual, está gerando revolução em várias frentes de pesquisa.
Defende a doutora:

- Vivemos nao em uma sociededa mas na sociedade. logo nao temos uma relação social
mas sim uma hierarquia social. nos estamos na sociedade mas a sociedade não está em nós.
Segundo o sociologo frances Jean Paul Pierre Jacques François Decida, vivemos em uma assadura
socializada um protopos moderno hiperinflado pela moderninade presueprmoderna.
Nesse dessaranjo os modelos sociais derretem como velas com pavio acesso, diante
da contante individualização intersocial que elabora sistemas hiperdindividualizasos
que resultam num assistema de individuos.
o resultado dessa individualização, vocês saberam
lendo meu novo livro:

"O individuo individual e seus sistemas: qual é o limite da individualização assistemativa do inviduo no nossos sistema social"

Obrigada.










Não cuida nem dos bebados, imagina o que faz com os sãos.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Dicas inteligentes para um bom jornalista

1) Quando escrever pense no leitor.
2) Escreva com naturalidade a notícia, com boa gramática, sem afetação nem pompa.
3) Nunca use duas palavras se pode usar uma.
4) Forme frases curtas (2 a 3 linhas no máximo). Faça parágrafos de 5 a 6 linhas, no máximo. Poucas exceções a esta regra.
5) Evite palavras difíceis. Quando tiver que usá-las, não empregue duas no mesmo parágrafo. Se for inevitável (expressões médicas, judiciárias, técnicas, etc), dê, entre parênteses, o significado.

Dicas "Morais" para um bom jornalista

1) Pense que não exerce apenas uma função, mas uma missão. Sua função é informar-se. Sua missão, informar.
2) Seja jornalista todo o tempo – ou nunca será jornalista.
3) Leia os outros jornais – e compare o que fez com o que os outros fizeram.
4) Quanto tiver de prejudicar alguém no interesse público, pense duas vezes. Quando tiver de prejudicar alguém, em particular, pense dez vezes. Quando tiver que prejudicar interesse público, nem precisa pensar. Rasgue o que escreveu.
5) O seu melhor crítico é o editor imediatamente responsável pelo seu trabalho.
6) Não faça gastar tempo e dinheiro com originais mal escritos, mal revistos e desordenados.
7) Não hesite em dar às outras seções notícias interessantes

De Matthews para Joel Silveira e todos os outros : "Como ser um bom jornalisa"

Joel Silveira, grande jornalista e escritor brasileiro , entre conversas com Herbert Matthews, diretor do New York Times, garantiu aquisição de uma dica importante sobre jornalisconseguiu a aquisição de um baita conselkho que o acompnharia durante todos seus anos de redação.

Joel: "Que conselho você daria para uma pessoa ser um bom repórter?"
Matthews: "Olha Silveira, são três dicas. Primeiro: paciência; Segundo: insistência e Terceiro: sorte”
Joel: “Mas Mr. Matthews você tendo a terceira, você tem as outras duas”.
Matthews:“É, Você tem razão”.


DICAS DE OUTROS GRANDES JORNALISTAS:

Ernest Hemingway, ex-repórter do Star, de Kansas City (EUA). e escritor famoso e ganhador dos prêmios Nobel e Pulitzer

“Use frases curtas. Use primeiros parágrafos curtos. Adote um inglês (no caso nosso português) rigoroso, sem esquecer de procurar a suavidade. Seja positivo, nunca negativo.”

“Essas regras foram as melhores que aprendi sobre a arte de escrever. Nunca esqueci. Nenhum homem de talento, que sente e escreve honestamente sobre o fato que está querendo escrever, pode deixar de escrever bem se as observar.”



Vivaldo de Azevedo, autor de Noções de Jornalismo Aplicado.

“Deve-se evitar dois erros a todo custo: o exagero das notícias sem fundo real e a monotonia do texto mal escrito... Terá o redator que se livrar de dois inimigos: a força do hábito (a rotina) e a preguiça mental (a massificação do talento).”


Ricardo Noblat, consultor da Folha da Tarde (BA) e autor do livro A arte de fazer um jornal diário:

“Dá trabalho descobrir a notícia. Registrar notícia não dá trabalho.”

“Pequem pelo exagero. Apurem mais informações do que irão precisar para escrever alguma notícia ou reportagem. É melhor mandar informações para o lixo do que descobrir, na hora de escrever, que está faltando alguma..”

“À medida que apurarem, comecem a esboçar mentalmente o texto que escreverão depois. Assim descobrirão mais facilmente que informação falta ou sobra. Não deixem para pensar no texto diante do terminal de computador.”

“A notícia pode estar no detalhe de uma história.”

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Crônica: Quando a nuvem vira uma tempestade

Jurou amá-la eternamente, agachado, com as mãos entrelaçadas.Mandou a ela, as flores mais raras, os chocolates mais caros, as cartas mais apaixonadas.Deu-lhe um cão.Comprou um colar, cordas novas para seu violino e o último modelo de secador de cabelos, lançado pelo canal de compras da TV a cabo.Leu Hemingway e Wilde, escutou Chet Baker e Dire straits, assistiu a cassavetes e robert altman, para terem do que falar.Aprendeu a fazer o mouse de limão que ela tanto gostava, comprou uma bicicleta para acompanhá-la em manhas de domingo ensolaradas, largou o futebol da sexta-feira com os amigos, para fazer companhia a ela nas palestras sobre arte contemporânea.Parou de beber tanto, tirou a barba toda, para ela não parar de o amar.Sonhava com suas maos, deseja toda a noite, um minuto a mais de seu olhar.Não escreveu seus nomes em troncos de arvores, fez melhor, trocou o tchau, pelo eu te amo.Na primeira semana perdou a visão de um olho, na segunda de outro, no final do mês, estava cego.O extrato baixo no banco, as insutilezas dela com outras pessoas, os cotovelos na mesa, nao importavam nem um pouco.Ele tinha um bom emprego, ela achava que ele tinha um bom emprego, e em tantas outras coisas, achavam o mesmo.Ela apoiava Fidel e Chavez, ele comprou um camisa vermelha, colocou a biografia de Nixon no lixo ,saiu do partido republicano, e juntos,foram a passeata contra a privatização das empresas estatais.Ele era gremista, ela odiava futebol, comiam frutos do mar aos sábados, trocaram ESPN por GNT, ele eh alérgico a camarão.Ele tinha medo de altura, mas mesmo assim ela e James Stuart foram escalar.Resolveram viajar, ele queria Seattle, ela Florença.decidiram ao invés de nirvana, Pavarotti.Alugaram um apartamento, compraram juntos um fogão, um sofá e um karaokê, mesmo ele odiando cantar.Mas ate ai, já tinha perdido a voz.Depois disso, ficou mudo, não falava, só escutava o que ela delicadamente gritava sem parar.-“A tampa do vazo ta aberta’’-‘’O lixeiro já passou’’!-‘’a lavanderia já vai fechar’’.2 meses depois, estava surdo.Ele estava cansado.Ela não se cuidava tanto, havia acne por todo lugar.Seu peito de frango ao molho madeira não era tão bom assim, sua voz não era mais tão suave, sua risada não era mais tão confortante, seu beijo, mais do que sem graça.Hemingway era um louco suicida.Chet Baker,passou a ser apenas mais um viciado de merda.Arte contemporânea, era apenas um cuspe que qualquer um daria.O cabelo dela perdeu o brilho, seus dentes se amarelaram, alem disso ela tinha caspa e seus pais eram uns chatos.Fazia mais horas extras, começou a beber como antes, e comprou um radinho a pilha para escutar o jogo.Um dia, tudo parecia diferente.Ele saiu do emprego decidido e sorridente.Pegou o carro, subiru as escadas com pressa, não deu nem oi para os vizinhos que lhe saudaram no corredor.Ele abriu a porta.No radio, estava tocando um sambinha, ela estava na cozinha, ele a chamou.Ela veio devagar, estava suja de farinha, perguntou porque a pressa, o que era que ele tinha.Agora sua voz voltou, foi quando ele a olhou. segurou suas mãos e levantou a cabeça.Agora a vida estava mais bela, as cores mais vibrantes e seu corpo estava em harmonia.Sentiu o peso da decisão nas costas, um prazer momentâneo na sua espinha, um ar de renovação, e a certeza de ter jogad o dardo na resposta correta.Respirou fundo,relaxou o corpo, depois de um tempo.Comeu, escovou os dentes, e foi dormir.Com ela.O fato é, que ela tinha 35 e ele 37, e daqui a um mês, irão se casar.

Os jornalistas do sr. Balzac

"Se a imprensa não existisse, seria preciso cria-la”

“‘A imprensa será morta como será morto um povo: dando-lhe a liberdade”

Essas duas famossas frases do francês Balzac, podem ser encontradas no livro os Jornalistas, escrito por ele em .Lá é possivel encontrar os argumentos responsáveis por tais conclusões. O texto do 186 do autr de “A comédia humana” e agitador, critico social de sua sociedade(criticas essas que valem até hoje, ainda mais se considerarmos suas idéias a respeito dos agentes do jornalismo)escreveu essa que seria uma monografia da imprensa parisiense do século 19 (XIX) que retrata os perfis dos profissionais de comunicação. O prefácio feito por Carlos Heitor Cony diz: ” O tema escolhido é a imprensa de seu tempo - da qual ele pinçou personagens e situações que persistem na mídia do século XX” e ainda ” pode parecer uma obra de um genial mistificador contemporâneo que retrata a imprensa de hoje com o disfarce - permitido na literatura - de outro cenário atribuído a outro ator”. Enfim, Cony afirma o quanto a obra do século passado ainda fala de quem somos ainda hoje.
Esse seu texto é cenário para ataques feroz aos jornalistas e "jornaizinhos", segundo expressão da época, Balzac faz uma caricatura de cada um dos tipos presentes na ordem Gendelettre (gente de letras), onde estão presentes os publicistas (escrivinhadores que fazem política) e os críticos. Há o panfletário, o nadólogo, o publicista de carteira, o escritor monobíblia, o jovem crítico louro, o folhetinista etc. Tais caricaturas, contudo, formam um primoroso retrato da imprensa contemporânea. São os mesmos perfis, as mesmas ambições, as mesmas ilusões, as mesmas estratégias de sobrevivência e os mesmos expedientes, como pode ser notado em trechos como "Para o jornalista, tudo que é provável é verdadeiro". Ou "Os anúncios tomando a quarta página do jornal e o folhetim um quarto do que resta, os jornais não têm mais espaço". Ou ainda "Se alguém tem um concorrente a um posto para o qual deseja ser nomeado, ele pode impedir a nomeação de seu rival fazendo badalar a sua com elogios por todos os jornais".

Esse livro merece atenção, dedicação de pensamento intenso, pois já que temos cada vez mais Balzac’s, temos que ter no mínimo, melhores jornalistas.

USA TODAY - O jornal atraente

O jornal americano USA TODAY revolucionou o formato dos jornais, com suas páginas coloridas, repletas de gráficos e de textos curtos, na década de 80.Neuharth, um dos fundadores do jornal que rapidamente se tornou o segundo mais lido daquela parte da América, diz que, ao criar o ‘USA Today’, preocupou-se em atrair a ‘geração televisão’ utilizando as mesmas armas do veículo: muitos recursos visuais e concisão de informação.­­Seugundo Al Neuharth, o jornal teve que se adaptar aos novos tempos naquela época, da mesma forma que está se adaptando com a inclusão em peso da internet.Com a mídia televisiva roubando grande espaço da produção de informação, era preciso elaborar um “produto” que prendesse a atenção do público visual.Assim foi feito, e com um sucesso tremendo, o jornal passou por uma reforma gráfica e sueprficial, ganhando mais entrelinhas, mais brancos entre as matérias, mais espaçamentos e colunas, brancos de papel, gráficos, mais fotografia, coloração, topografias com corpo maior. Tornou-se mais dinâmico, porém afastou-se do detalhamento das informações que está na sua coluna espinhal.